é para resumir a peça que foi apresentada ontem a noite, no teatro do SESC, só esta palavra, INEXPLICÁVEL!
Sabia que as peças do projeto Arte Sesc são boas, mas tanto assim, não tinha como saber.
Fui assistir de forma despretenciosa o grupo carioca dirigido por Guilherme Leme. Um choque! Uma apresentação um milhão de vezes melhor que qualquer filme americano. Surpreendente, dinâmica, envolvente, agresiva, sensual, direta e crua. Nem adianta completar com adjetivos, que não vou chegar nem perto da apresentação.
Foi como se estivesse assistindo um filme, soou como uma melodia harmoniosa sem desafinar em momento algum. 1h30min de apresentação que passaram em 5 minutos.
E o melhor, que final supreendente. Muito fora do comum dos textos 'básicos' do teatro que acabam como uma novela das oito, com todos felizes e tudo previsto.
O grupo segue seu roteiro pelo interior gaúcho e hoje se apresenta em Bento Gonçalves, se alguém conhece algum amigo de lá, indique. Vale a pena.
Sobre os atores: não há como dizer quem foi melhor, todos atuaram como se estivessem simplesmente vivendo aqueles personagens e não atuando. Foi fantástico.
A voracidade dos personagens Johnny e Evelyn foi marcante.
A forma das coisas
Integram a ficha técnica Maneco Quinderé, que assina a iluminação; Aurora dos Campos, que responde pelo cenário; Sonia Soares e Tatiana Brescia, pelos figurinos; Marcelo H. pela trilha sonora; Marcos Damigo, pela direção de movimento; e Allan Morais, pela programação visual. Texto: Neil Labute. Tradução: Marcos Ribas de Faria. Direção e adaptação. Guilherme Leme.
Elenco. André Cursino, Carol Portes, Carol Portes, Karla Dalvi e Pedro Osório
Mais informações sobre o espetáculo: http://www.nossadica.com/teatro_rio_a_forma_das_coisas.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por deixar seu comentário.
É muito importante para que possa manter a construção e sucesso do blog.